Jornal
O jornal traz informações cotidianas com uma linguagem rica e variada. O jornal, impresso ou na versão online, usa linguagens específicas para transmitir a informação: o texto escrito, a imagem e a disposição das informações na página e nas seções (diagramação, lugar e espaço ocupado pela notícia, caracteres tipográficos usados, cores, outros). Os jornais apresentam inúmeras possibilidades de uso didático e colocam o aluno em contato com a linguagem informativa, aproximando-o de fatos cotidianos.
A organização de um jornal propicia produção em grupo e diversificada de um instrumento de socialização, que pode oferecer ferramentas de apoio ao trabalho pedagógico do professor e informações que serão utilizadas pelos leitores A proposta de construção de jornais envolve o planejamento de várias etapas por parte dos alunos, muitas decisões e buscas de materiais. A realização da proposta de construção de um jornal permite que cada grupo execute atividades diferentes ao mesmo tempo.
O jornal é um excelente recurso para socializar as informações pesquisadas e coletadas ao longo do processo; cada parte do jornal ou cada texto feito é original, pois supõe-se que seja construído pelo aluno, a partir das informações coletadas. Fazer um jornal na escola é um trabalho interessante, envolvente, que exige organização pelo aluno da matéria obtida, domínio de diversas ferramentas e envolve um extenso processo de pesquisa na Internet e nos meios convencionais
História em quadrinhos
A história em quadrinhos é um gênero de literatura, ao mesmo tempo, icônica e verbal, que contém uma arte de narrativa em imagem acessível mesmo a pessoas que não sabem ler. Seu público abrange tanto crianças como adolescentes e adultos de diferentes níveis socioeconômicos e educacionais.
Os quadrinhos abrangem a invenção de uma história, seu tratamento, sua estruturação e sua organização em vinhetas, a invenção dos diálogos, a caracterização física e moral dos personagens e outros fatores que divertem os alunos e mantêm seu interesse ao ponto de trabalharem sozinhos . A história em quadrinhos permite utilizar diversos recursos, como textos, figuras, onomatopéias, sons, imagens, possibilitando ao autor e ao leitor usufruir desses recursos.
O professor pode enriquecer o trabalho de leitura e escrita de seus alunos, a partir de uma narrativa em quadrinhos. Pode levar os alunos a transformar imagens visuais em textos verbais, por exemplo.
Segundo Paulo Freire (2002), “as imagens podem ser variadas, dependendo dos personagens que o autor cria. Os textos, por sua vez, quase sempre complementam as imagens e, via de regra, servem para estabelecer diálogos entre os personagens; mostrar o que um determinado personagem está pensando; introduzir e/ou acompanhar o desenrolar da trama da história, indicando a presença de um narrador; produzir onomatopéias, sons ou ruídos.
Nas histórias em quadrinhos, as crianças conseguem deduzir o significado da história mesmo que ainda não saibam ler, através da observação das imagens. Por isso, a utilização de histórias em quadrinhos em sala de aula pode proporcionar, além de facilidades à compreensão de conteúdos, o desenvolvimento da criatividade dos alunos, pois as apresentações em figuras são mais interativas.
O trabalho de leitura e análise das histórias em quadrinhos deve concluir com a realização dos próprios quadrinhos. Isso é um processo complexo (a invenção do argumento, a sua seqüenciação, a elaboração do roteiro, o planejamento, a definição dos personagens, os sucessivos passos da realização gráfica, entre outros), a ser realizado em grupo, que sempre deve finalizar com a publicação dos trabalhos resultantes, elaborando revistas escolares específicas e difundindo-as no ambiente escola.
Literatura de Cordel
A literatura de cordel é uma historia em forma de poema, apresentada em pequenos folhetos literários pendurados em um varal de barbante (ou seja, cordel). O tema apresentado é sempre de interesse popular e a ilustração da capa em xilogravura, muitas vezes feita pelos próprios poetas. Os livros em cordel são impressos e ilustrados artesanalmente, e abordam muitos temas, tais como: romances, contos fantásticos , histórias de animais, peripécias e diabruras, dentre outros.
Muita gente confunde cordel com poesia "matuta". As diferenças estão na linguagem, na métrica e na temática. Desde os primórdios a temática do cordel se prende a ciclos, como o do cangaço, do boi, da peleja, do ABC, do romance. Já a poesia matuta, não. É muito mais livre É possível criar livros de cordel com seus alunos. Na discussão do nosso seminário, uma dasa colegas - Tamires - relatou que em seu tempo de escola fez um trabalho de produção de cordel, e que foi muito interessante para ela, mas que lamentava porque o material final produzido ficou "engavetado" pela professora.
A produção de livros artesanais é um bom começo para gerar condições, na comunidade, à produção e circulação de textos O uso didático da literatura de cordel permite: promover uma aproximação com a cultura popular nordestina; estimular um olhar crítico e simultaneamente poético sobre a realidade; incentivar a sociabilidade entre crianças de meios diferentes através da construção conjunta de uma feira de artes virtual; valorizar a espontaneidade nos trabalhos escolares.
Revista
Este é um recurso importante para os projetos dos alunos está disponível em jornais e revistas online. Com a Internet, os alunos podem ter acesso a fontes de notícias em tempo real, com grupos de discussão de notícias ou páginas da Web configuradas para seguir eventos atuais. Esses materiais fornecem uma excelente oportunidade para eles compararem versões diferentes de matérias jornalísticas e examinarem como as notícias podem ser tendenciosas ou que tipo de matérias são consideradas de valor jornalístico.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
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