sábado, 1 de dezembro de 2007

Ler é muito importante!

"Um novo estudo realizado por pesquisadores de diversas universidades americanas, quando a mães que começam a ler para seus filhos desde cedo, com muito pouca idade, as crianças desenvolve maior facilidade em compreender a linguagem, possuem um vocabulário maior e mais expressivo e ainda um maior desempenho cognitivo. "



(Extraído de: <http://www.redepsi.com.br/portal/modules/news/article.php?storyid=2967>)

Artigo

A LITERATURA INFANTIL E AS NOVAS TECNOLOGIAS [1]
Sally Pina Carvalho[2]


“Quem não lê é cego. Só vê o que os olhos vêem.
Quem lê, ao contrário, tem muitos milhares de olhos:
todos os olhos daqueles que escreveram.”

Rubem Alves


Destacar o conceito de literatura infantil faz-se muito relevante na construção de um pensamento acerca da temática deste artigo. Alguns estudiosos da área defendem que a literatura é o objeto escolhido pelo próprio leitor, aquilo que o agrada e impulsiona o seu imaginário, outros acreditam que a literatura é o objeto de formação de um agente transformador da sociedade, através dos textos literários é possível instituir valores e padrões comportamentais exigidos pela sociedade.

A literatura infantil é um dos suportes básicos para o desenvolvimento do processo criativo, pois ela oferece ao leitor uma bagagem de conhecimentos e informações capaz de provocar uma ação criadora. No contato com histórias lidas ou ouvidas, a criança vai adquirindo novas experiências. Daí a importância de ler e contar histórias para crianças desde seus primeiros anos de vida, e estimular a leitura, para que além de ler e desfrutar do prazer de ler, elas adquiram os recursos importantes para o desenvolvimento de sua fantasia e criatividade. (COELHO, 1987.)

Para que se compreenda a relação existente entre a literatura infantil e as novas tecnologias, é importante que se trace um breve histórico destacando como ocorreu o surgimento desse gênero literário e porque as tecnologias associaram-se a ele.

Segundo Lajolo e Zilberman (1985), os primeiros livros infantis que apareceram no mercado foram escritos na primeira metade do século XVIII por pedagogos e professores com o objetivo de estabelecer padrões comportamentais exigidos pela sociedade burguesa. Antes disso, apenas durante o classicismo francês, no século XVII, houve a produção de histórias que foram consideradas como literatura destinada à infância. A produção de literatura infantil iniciou-se simultaneamente na França e na Inglaterra.
Os grandes acontecimentos de fundo econômico e social que ocorriam na Inglaterra como decorrência do processo de industrialização foram elementos marcantes na produção dessa forma literária para o público infantil, traçou os seus objetivos iniciais. Segundo Belarmino (S/D) a Revolução Industrial inicialmente organizou-se nos grandes sistemas industriais, produção e distribuição de bens materiais como automóveis, cosméticos e máquinas, mas aos poucos alcançou o domínio da produção cultural, organizando a produção e a circulação desses bens culturais, inclusive da literatura infantil, em escala comercial.

O avanço tecnológico, que foi marca essencial de período industrial, acelerou a produção da literatura e dos demais bens culturais. De acordo com Zilberman (1987), com a invenção da impressora nesse período, e a produção de papel em maior quantidade, houve uma mudança no processo de divulgação da literatura infantil, esta deixou de ser coletiva e oral e passou a ser silenciosa e individual, centrada no círculo familiar ou no espaço da escola.

Lajolo e Zilberman (1985) afirmam que a industrialização do século XVIII gerou grandes renovações nos diversos setores: social, econômico, político e ideológico. Neste momento surgiram novas tecnologias e invenções inovadoras. As fábricas instaladas nos centros urbanos incentivaram o êxodo rural das pessoas que buscavam melhores formas de sobrevivência, mas esse inchaço populacional gerou a marginalidade de muitas pessoas que não conseguiram empregos, elevando assim não só os índices de miséria, mas também criminalidade.

Toda essa marginalidade precisava ser controlada, não exatamente a bem dos excluídos, mas porque a burguesia necessitava de mão-de-obra qualificada para trabalhar em suas indústrias. A criança, que há pouco ainda não era compreendida como tal, tornou-se a possibilidade de futuros operários, e daí decorre o interesse da burguesia em educá-las e prepará-las para o mundo do trabalho.

Segundo Rosemberg (1989), por séculos a criança foi vista como um adulto em miniatura, participando do universo adulto e até mesmo de orgias sexuais. Não existia a diferenciação entre crianças e adultos, não havia sequer uma palavra para designar o que hoje chama-se de infância.
A literatura Infantil nasceu atrelada ao surgimento do conceito de infância e associada à Pedagogia, uma vez que os textos deste gênero eram elaborados para se converterem em instrumentos de propagação dos valores morais estabelecidos pela sociedade da época. De acordo com Grings (2005), a burguesia visando a sua manutenção no poder, passou a incentivar as instituições que poderiam auxiliar na construção de comportamentos sociais. As principais instituições são a família e a escola.

Segundo Lajolo e Zilberman (1985), a instituição familiar se consolidou a partir da interferência do Estado Absolutista, que visava o fim da estrutura feudal, estimulando um modo de vida mais doméstico. A maior beneficiária, dentro dessa estrutura familiar, era a criança, que devia ser protegida e educada. A valorização da infância gerou uma nova configuração familiar, e esta passou a estar responsável pelo controle do desenvolvimento intelectual da criança e manipulação das suas emoções.

A literatura infantil foi um instrumento relevante na efetivação desta tarefa, uma vez que possuía um objetivo didático. Ainda hoje, esse gênero literário muitas vezes limita-se a fins pedagogizantes e perde a sua perspectiva artística, impedindo a formação de indivíduos criativos e emancipados.
Desde a sua origem, a literatura infantil é assombrada por uma intencionalidade que se modifica de acordo com a época e os valores da sociedade vigente. E, até hoje, são encontrados livros endereçados às crianças, que pretendem transmitir valores, dizendo-lhes o que é certo eu errado, são obras classificadas atualmente como pedagógicas. (COELHO, 1991.)
Esta relação pragmática entre literatura e educação sustenta-se até os dias atuais, e é responsável por muitos deslizes na formação dos indivíduos. Segundo Oliveira (2005), a autêntica literatura infantil não deve ser feita essencialmente com intenção pedagógica, didática ou para incentivar hábito de leitura. A produção desse tipo de texto pela própria criança deve ser uma forma de estímulo pelo gosto à leitura.

A segunda instituição que foi incentivada pela burguesia a fim de solidificar-se política e ideologicamente foi a escola. A escolarização passou a ser obrigatória para todas as classes sociais, e como afirmam Lajolo e Zilberman (1985), com a justificativa de que as crianças, sendo seres frágeis e ingênuos, precisavam com urgência ser preparadas para o enfrentamento do mundo e do mercado de trabalho. De fato, como já foi dito anteriormente, a intenção da classe dominante era preparar os “operários-mirins” que trabalhariam futuramente em suas industrias.

Além deste objetivo, a burguesia queria educar as crianças para que estas, uma vez alfabetizadas, pudessem consumir os livros de literatura infantil que estavam sendo lançados no mercado. Lajolo e Zilberman (1985) destacam que numa sociedade que crescia por meio da industrialização e se modernizava em decorrência dos novos recursos tecnológicos disponíveis, a literatura infantil assumiu, desde o começo, a condição de mercadoria. O aperfeiçoamento da tipografia e a expansão da produção de livros propiciou à literatura infantil esse caráter mercadológico.

Grings (2005) propõe que a produção literária para o público infantil deva propiciar a criação de livros que despertem a criticidade, a imaginação e a emancipação das crianças, ao invés de se preocupar apenas em transmitir conteúdos didáticos. O problema da falta de interesse das crianças pela leitura deve-se em parte à família, que não fornece o exemplo necessário para a criação do hábito da leitura, e em parte à escola, que utiliza-se de livros com a finalidade limitante de transmitir conhecimentos.

Se por um lado, a realidade demonstra um grave desinteresse das crianças pela leitura, por outro estas têm se demonstrado muito envolvidas pela informática e pelas novas tecnologias em geral. Grings (2005) destaca uma nova visão de literatura através do avanço tecnológico, propõe o uso de sites e recursos áudio-visuais que disponibilizem histórias infantis. A web, se bem utilizada, pode ser uma alternativa para despertar o interesse das crianças pela leitura.

Os inúmeros recursos e a possibilidade de interação entre a narrativa e o leitor, são formas de inovação na literatura infantil. Por outro lado, a pouca interatividade e a limitação dos leitores a meros receptores das histórias produzidas representam um grave problema para a literatura. Grings (2005) em análise a alguns sites de literatura infantil, constatou que a relação da literatura com o mundo digital não tem favorecido em nada a criação do hábito da leitura, uma vez que a maioria das narrativas disponibilizadas continuam tendo caráter pedagogizante e moralizante. Esta pesquisadora sugere que o site ideal de literatura infantil deve englobar interatividade e fantasia, e possibilitar ao usuário a participação na criação dessas histórias a partir das suas próprias vivências.

A criança está imersa num cenário de grande avanço tecnológico, onde tudo acontece em tempo real e é fortemente influenciada por este pensamento prático e veloz, visto que, muitas delas já nasceram com esses novos meios incorporados à sua vida cotidiana. Segundo Cunha (2000), para se discutir a produção da literatura infantil na contemporaneidade, e a sua utilização no processo de aprendizado da criança, é necessário considerar o modelo de desenvolvimento da sociedade atual, baseado no avanço das novas tecnologias de informação e de comunicação.

Os produtores de literatura infantil devem estar atentos para perceber qual deve ser a sua conduta frente a esse contexto em que a cultura está subordinada às leis do mercado, consumo e novas tecnologias. Cogita-se na sociedade contemporânea, que por causa da massificação da informática, ao longo dos anos os livros possam ser extintos. Segundo Cunha (2000), o computador e a internet não significarão a morte da leitura e da escrita, e nem dos livros, assim como a televisão e o rádio não o fizeram. Os meios de informação e comunicação não anulam ou inviabilizam um ao outro, antes se ampliam e complementam mutuamente.

O espaço de produção e divulgação da literatura infantil através das novas tecnologias deve ser significativo para a criança visando a construção de um indivíduo emancipado e criativo. A emoção e o prazer da descoberta devem sempre ser renovados a cada leitura e momento de produção literária. A tecnologia na produção literária para crianças requer um olhar mais abrangente, que envolva novas formas de ensinar e de aprender.
__________

[1] Artigo apresentado como requisito parcial para avaliação da disciplina Educação e Tecnologias Contemporâneas – EDC 278, sob coordenação da professora Maria Helena Bonilla.
[2] Estudante do 4º semestre do curso de Pedagogia da Universidade Federal da Bahia.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Elaboração do Artigo

Gente, meu artigo está vindo aí. Meu tema é A Literatura Infantil e as Novas Tecnologias. A Professora está finalizando as apreciações e em breve ele estará pronto. Desde já posso dizer a vcs que eu fiquei apaixonada por essa temática qnd comecei a me debruçar sobre ela. Pretendo avançar na pesquisa desse tema mesmo após a conclusão desta disciplina. Acabei percebendo como as produções de literatura infantil vêm sido mal utilizada na escola e isso tem causado diversos problemas no processo de aprendizagem das crianças, não somente aprendizagem de conteúdos pedagógicos, mas aprendizagem para a vida.

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Aula de 26/11

Hoje a aula foi destinada a atualização da nossa vida na disciplina. Moodle, fóruns, blog, lista do yahoo... Pudemos neste momento fazer leitura com mais calma dos blogs dos colegas e de todas as postagens nos espaços de produção, e como é óbvio, pudemos produzir tb.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Artigo

Olá,

Estou no processo de produção do meu artigo que versa sobre a literatura infantil na escola (produção e critérios de seleção). As obras literárias são um tipo de impresso muito utilizado no ambiente educacional e permeia a vida e formação das pessoas. Daí pensei na relevância deste tema.

Estou ainda em processo de produção, mas em breve estarei postando aqui neste espaço.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

TV e Rádio

Dando continuidade as apresentações dos seminários, as equipes que se apresentaram hj (dia 12/11) foram as de Tv e educação e Video e educação.

Muitas questões e principalmente muita informação interessante nos foi passada. A equipe de tv apresentao alguns modelos e explicou bastante o funcionamento da TV digital, que se popularizará no Brasil até o ano de 2010, trouxe uma pouco sobre a EAD e os programas de políticas públicas que utilizam a Tv em prol da educação.

Discutimos sobre a manipulação das informações tanto por meio da mídia Tv, qnt por meio do rádio. Passamos a compreender que a educação também é feita por meio dessas mídias, uma vez que a educação de faz no processo de formação do homem, seja para o bem, seja para o mal. Falamos bastante sobre os desenhos animados e a sua influencia em nossas crianças.

A equipe de rádio e educação, discutiu sobre a a importância da união da rádio como um elemento transformador da prática pedagógica. Troxeram alguns projetos comunitários e de políticas públicas com rádios que têm dado certo no Brasil.

Web e educação

A segunda equipe a apresentar o seminário foi a de Web e Educação, que por meio de uma dinâmica diferente dialogou sobre a Educação a distancia. Também trabalhamos junto com essa equipe sobre como a interne tem influenciado nosso cotiadiano escolar. A equipe trouxe alguns conceitos sobre internet e nos incentivou a trazer para a aula nossos conhecimentos prévios.

Auto-avaliação

A participação na produção da cartilha sobre Lixo eletrônico com o software livre Inkscape foi efetiva. De início foi bastante complicado lidar com um novo software, e sei que ainda não domino este programa suficientemente, e também foi dificil (a princípio) trabalhar com uma nova equipe, na qual ainda não conhecia as colegas.

A minha primeira ação foi pesquisar conteúdos que tratavam do assunto. Estive reunida com as colegas da equipe para determinar e direcionar o nosso trabalho em etapas e linhas de pesquisa. Eu trabalhei na pesquisa mais efetivamente junto à colega Carla, uma vez que nos encontramos nas aulas todos os dias da semana.

Após a oficina para a utilização do Inkscape eu instalei o software no meu computador e comecei a utilizá-lo a fima de aprender a manusear. E em seguida comecei a esboçar alguma coisa para cooperar na formatação da cartilha.

Mais tarde recebi da colega Gláucia a cartilha em uma etapa inicial e pude mais efetivamente "quebrar a cabeça" na formatação da cartilha. Tive muitas dificuldades porque após toda a formatação da arte da cartilha as figuras sumiam. Formatei todas as páginas e reenviei para as colega e para o grupo yahoo.

Realmente, apesar de um tanto trabalhoso e posso até dizer "complicado", o processo de produção dessa cartilha, para mim, foi muito produtivo em diversos aspéctos: no aspecto intelectual pude adquirir novos conhecimentos sobre o lixo eletrônico e metarreciclagem (tema tão atual em nossos dias); no aspecto social, pude conhecer e trabalhar com colegas até então distantes; e no aspécto técnico, pude aprender a trabalhar com uma nova ferramenta tecnológica.

Valeu demais!!!
Jornal

O jornal traz informações cotidianas com uma linguagem rica e variada. O jornal, impresso ou na versão online, usa linguagens específicas para transmitir a informação: o texto escrito, a imagem e a disposição das informações na página e nas seções (diagramação, lugar e espaço ocupado pela notícia, caracteres tipográficos usados, cores, outros). Os jornais apresentam inúmeras possibilidades de uso didático e colocam o aluno em contato com a linguagem informativa, aproximando-o de fatos cotidianos.

A organização de um jornal propicia produção em grupo e diversificada de um instrumento de socialização, que pode oferecer ferramentas de apoio ao trabalho pedagógico do professor e informações que serão utilizadas pelos leitores A proposta de construção de jornais envolve o planejamento de várias etapas por parte dos alunos, muitas decisões e buscas de materiais. A realização da proposta de construção de um jornal permite que cada grupo execute atividades diferentes ao mesmo tempo.

O jornal é um excelente recurso para socializar as informações pesquisadas e coletadas ao longo do processo; cada parte do jornal ou cada texto feito é original, pois supõe-se que seja construído pelo aluno, a partir das informações coletadas. Fazer um jornal na escola é um trabalho interessante, envolvente, que exige organização pelo aluno da matéria obtida, domínio de diversas ferramentas e envolve um extenso processo de pesquisa na Internet e nos meios convencionais

História em quadrinhos

A história em quadrinhos é um gênero de literatura, ao mesmo tempo, icônica e verbal, que contém uma arte de narrativa em imagem acessível mesmo a pessoas que não sabem ler. Seu público abrange tanto crianças como adolescentes e adultos de diferentes níveis socioeconômicos e educacionais.

Os quadrinhos abrangem a invenção de uma história, seu tratamento, sua estruturação e sua organização em vinhetas, a invenção dos diálogos, a caracterização física e moral dos personagens e outros fatores que divertem os alunos e mantêm seu interesse ao ponto de trabalharem sozinhos . A história em quadrinhos permite utilizar diversos recursos, como textos, figuras, onomatopéias, sons, imagens, possibilitando ao autor e ao leitor usufruir desses recursos.

O professor pode enriquecer o trabalho de leitura e escrita de seus alunos, a partir de uma narrativa em quadrinhos. Pode levar os alunos a transformar imagens visuais em textos verbais, por exemplo.

Segundo Paulo Freire (2002), “as imagens podem ser variadas, dependendo dos personagens que o autor cria. Os textos, por sua vez, quase sempre complementam as imagens e, via de regra, servem para estabelecer diálogos entre os personagens; mostrar o que um determinado personagem está pensando; introduzir e/ou acompanhar o desenrolar da trama da história, indicando a presença de um narrador; produzir onomatopéias, sons ou ruídos.

Nas histórias em quadrinhos, as crianças conseguem deduzir o significado da história mesmo que ainda não saibam ler, através da observação das imagens. Por isso, a utilização de histórias em quadrinhos em sala de aula pode proporcionar, além de facilidades à compreensão de conteúdos, o desenvolvimento da criatividade dos alunos, pois as apresentações em figuras são mais interativas.

O trabalho de leitura e análise das histórias em quadrinhos deve concluir com a realização dos próprios quadrinhos. Isso é um processo complexo (a invenção do argumento, a sua seqüenciação, a elaboração do roteiro, o planejamento, a definição dos personagens, os sucessivos passos da realização gráfica, entre outros), a ser realizado em grupo, que sempre deve finalizar com a publicação dos trabalhos resultantes, elaborando revistas escolares específicas e difundindo-as no ambiente escola.

Literatura de Cordel

A literatura de cordel é uma historia em forma de poema, apresentada em pequenos folhetos literários pendurados em um varal de barbante (ou seja, cordel). O tema apresentado é sempre de interesse popular e a ilustração da capa em xilogravura, muitas vezes feita pelos próprios poetas. Os livros em cordel são impressos e ilustrados artesanalmente, e abordam muitos temas, tais como: romances, contos fantásticos , histórias de animais, peripécias e diabruras, dentre outros.

Muita gente confunde cordel com poesia "matuta". As diferenças estão na linguagem, na métrica e na temática. Desde os primórdios a temática do cordel se prende a ciclos, como o do cangaço, do boi, da peleja, do ABC, do romance. Já a poesia matuta, não. É muito mais livre É possível criar livros de cordel com seus alunos. Na discussão do nosso seminário, uma dasa colegas - Tamires - relatou que em seu tempo de escola fez um trabalho de produção de cordel, e que foi muito interessante para ela, mas que lamentava porque o material final produzido ficou "engavetado" pela professora.

A produção de livros artesanais é um bom começo para gerar condições, na comunidade, à produção e circulação de textos O uso didático da literatura de cordel permite: promover uma aproximação com a cultura popular nordestina; estimular um olhar crítico e simultaneamente poético sobre a realidade; incentivar a sociabilidade entre crianças de meios diferentes através da construção conjunta de uma feira de artes virtual; valorizar a espontaneidade nos trabalhos escolares.

Revista

Este é um recurso importante para os projetos dos alunos está disponível em jornais e revistas online. Com a Internet, os alunos podem ter acesso a fontes de notícias em tempo real, com grupos de discussão de notícias ou páginas da Web configuradas para seguir eventos atuais. Esses materiais fornecem uma excelente oportunidade para eles compararem versões diferentes de matérias jornalísticas e examinarem como as notícias podem ser tendenciosas ou que tipo de matérias são consideradas de valor jornalístico.

continuação do seminário de impressos

Livros Didáticos

O livro didático é o material mais utilizado no cotidiano escolar do aluno. Esse tipo de livro deve conter informações atualizadas, textos de boa qualidade e propor atividades interessantes que facilitem a articulação do seu conteúdo ao conhecimento do aluno.

Hoje, o livro didático além de transferir os conhecimentos orais à linguagem escrita, é um instrumento pedagógico que possibilita o processo de intelectualização e contribui para a formação social e política do indivíduo. O livro instrui, informa, diverte, mas, acima de tudo, prepara para a liberdade.

Em muitos casos, o livro acaba se tornando única fonte e meio de informação. É dever do Estado, com seus programas educacionais, proporcionar aos alunos da rede pública de ensino o mesmo acesso aos livros de primeira qualidade utilizados por alunos da rede privada. A melhoria do ensino envolve interesses econômicos, políticos e estratégicos.

No entanto, não basta acontecer a evolução do livro, embora ele seja de significativa importância. Antes de proporcionar uma ferramenta de qualidade ao aluno e seu professor, é preciso que ambos tenham, entre outras exigências fundamentais, condições de preparo e um lugar adequado para utilizá-lo.

utilizamos dois vídeos sobre o livro didático, dêem uma olhadinha:

*Campanha de MEC – Cuidados com o Livro:
http://www.youtube.com/watch?v=1TfFNnHRXPA
*Desperdício de materiais didáticos:
http://www.youtube.com/watch?v=FptydrN6pRs



Livros Paradidáticos

Os livros paradidáticos vêm sendo cada vez mais utilizados nas escolas, porque cumprem o papel de aprofundamento conceitual que o livro didático muitas vezes não consegue alcançar. Existem coleções paradidáticas específicas para cada etapa da escolaridade. A leitura, as resenhas e os fichamentos têm sido os procedimentos mais difundidos em relação a esses materiais. Algumas coleções paradidáticas têm sido adotadas como substitutivo do livro didático, mas isso na escola pública é mais difícil, dada a falta de acesso a elas. Essas coleções possibilitam a abordagem temática de conteúdos de diversas disciplinas e, muitas vezes, veiculam atualidades.


Enciclopédia

A palavra enciclopédia (do grego enkyklopaidea), formada por enkyklos, circular e paidéia, educação, cultura, significava, na sua origem, um sistema ou círculo completo de educação, isto é, uma formação abrangente que incluía todos os ramos do saber. Posteriormente, o termo foi usado para designar as obras que reuniam as informações necessárias a esse tipo de instrução e que apresentavam, de forma sistemática, o conteúdo das várias artes e ciências.

Aristóteles (384 a.c. - 322 a.c.) foi chamado de pai da enciclopé­dia, pois o conjunto de sua obra, que abarcou uma extensa gama de assuntos, é considerado um trabalho enciclopédico, apesar de não ter sido escrito com essa intenção. As obras com características enciclopédicas eram chama­das de dicionários.

No início, as enciclopédias reuniam um número variado de temas, organizados de maneira sistemática. Essa organiza­ção sempre variava de obra para obra, pois não havia concordância quanto à melhor forma de ordenar logicamente o conhecimento. A concepção estético-formal da enciclopédia foi se consolidando ao longo do tempo e, atualmente, apresenta-se como uma obra em vários volumes, abrangendo todos os assuntos, organizados em verbetes por ordem alfabética, escritos por especialistas de renome, incluindo ilustrações, mapas, gráficos e outros recursos visuais, e publicada por instituições de reconhecida competência.

Com a Internet, a idéia de enciclopédia como algo fixo, trazendo conceitos se amplia, pois os conceitos passam a ser interligados, inclusive permitindo sua ampliação pelos usuários, como é o caso da Wikipédia. A Wikipédiatraz uma ampla gama de informações e temas e muda a todo instante, capturando tendências e modismos na velocidade em que surgem e registrando feitos em tempo real por meio da Internet. O sistema da Wikipédia admite que qualquer pessoa colabore, acrescentando, apagando e corrigindo as informações.

domingo, 4 de novembro de 2007

SEMINÁRIO TECNOLOGIA - EVOLUÇÃO DA ESCRITA

ESCRITA PICTOGRÁFICA

Ø Feita através de desenhos. A imagem de um objeto significava o próprio objeto;
Ø Os símbolos eram escritos em colunas;
Ø Escreviam em pedra, papiro, barro, papel, casca de árvore, etc;
Ø Era muito complexa (haviam pelo menos 2.000 sinais);
Ø Aos poucos os sinais foram tornando-se mais abstratos e o processo de escrever mais abstrato.

ESCRITA CUNEIFORME

Ø Os sinais da escrita pictográfica tornaram-se totalmente abstratos e compostos por marcas em forma de cunha, diminuindo, assim, o número de caracteres;
Ø Esta escrita era feita em tabletes de argila molhada, usando-se um tipo de caneta de madeira com ponta em forma de cunha;
Ø Quando estes blocos secavam, tornavam-se um resistente armazenamento de informações;
Ø Era escrita de cima para baixo e da direita para a esquerda;
Ø Esta escrita era composta por aproximadamente 600 simbolos;
Ø Cada um desses signos ideográficos representavam o som correspondente aos objetos.

ESCRITA IDEOGRÁFICA

Ø Esta escrita não utilizava apenas rabiscos associados á imagens, mas sim uma figura que representasse uma idéia.
Ø O entendimento do significava variava de acordo com o contexto do leitor;
Ø Um exemplo de escrita ideográfica, nos tempos de hoje, são os caracteres chineses, uma das mais antigas formas de escrita, que nunca evoluiu para uma outra forma de escrita, uma vez que a China resiste muito a influências externas.

ESCRITA ALFABÉTICA

Ø Assume a função de representação fonográfica;
Ø Na sua primeira fase esta escrita era em forma de silabários – sinais que representavam silabas inteiras;

  • Depois transformou-se em alfabética – cada fonema corresponde a uma letra.
  • Foi criada pelos fenícios e era

    ESCRITA ELETRÔNICA

    Ø Surge coma transposição da escrita para computadores;
    Ø Não se limita a textos verbais, podem ser:
  • Palavras;
  • Imagens;
  • Sons;
  • Processos realizados pelo computador.


Ø Ao invés de ler parágrafos apenas, o leitor por ver vídeos, fotografias, ouvir narrações orais ou fragmentos musicais.
Ø Existe uma polêmica acerca da escrita eletrônica:

Roger Chartier, historiador e estudioso dos reflexos da tecnologia na sociedade, em uma entrevista ao site do Jornal do Brasil, afirma:


A correspondência eletrônica introduz uma negligência formal, ortográfica e gramatical, muito perigosa para as línguas. É importante chamar a atenção para este risco e controlar mais intensamente a expressão escrita eletrônica. O mais grave, a meu ver, é a imposição das formas gráficas da língua dominante da internet - o inglês -, sobre as outras. É o que a psicolingüista Emilia Ferreiro chama de ''imperialismo ortográfico'' de uma língua sem acentos ou til, que obriga falantes das que os usam a suprimi-los.


Ø Será que a escrita eletrônica interfere nas línguas? Induz ao erro gramatical?
Ø Será que induz o predomínio do inglês?
Ø A maneira de escrever na linguagem eletrônica vicia? As abreviações na escrita eletrônica dos alunos (erros ortográficos na escrita manual) traz conseqüências para oralidade ou verbalização dos alunos?
Ø A escrita eletrônica pode ser um bom instrumento para a educação?





Alguns sites interessantes:

http://www.webeduc.mec.gov.br/midiaseducacao/modulo4/e1_assuntos_a1.html

http://www.edukbr.com.br/artemanhas/evol_alfaescrita.asp

segunda-feira, 29 de outubro de 2007


Aula - dia 29/10

Hoje nos reunimos em equipes para definir o andamento dos seminários. Nosso tema é Impressos e Educação, e a nossa equipe é composta por: Carla Jamille, Caísa, Elma, Gláucia, Sally e Valdete.

Definimos alguns pontos a serem abordados no seminário e as pessoas responsáveis por cada um desses temas:

  • Contexto historico - Sally
  • Tipos de Impressos - Carla
  • Produção de impressos na escola - Caisa
  • A formação do professor para o uso dos impressos - Gláucia
  • Politicas públicas - Elma

Para essa preparação, trouxemos vários artigos e revistas que pesquisamos referente a essas temáticas. Pretendemos utilizar na nossa apresentação recursos como slid em power point e videos do youtube.

OBS: Enviamos um e-mail para a professora vendo a possibildade de troca das datas, uma vez que uma das nossas componentes (Valdete) estará em cirurgia no dia 05/11.

Aula - dia 22/10

Nesta aula pudemos prosseguir o pensamento acerca dos conceitos que envolvem a Cibercultura, e em um semi-círculo pudemos expor e debater esses temas, com base, principalmente, nas pesquisas feitas.

Discutimos dentre outros assuntos os conceitos de:

  • Inteligência Artificial - A Inteligência Artificial é uma ciência, que procura tanto estudar e compreender o fenômeno da inteligência, como construir instrumentos para apoiar a inteligência humana. É o ramo da informática que procura desenvolver tecnologia objetivando que os computadores tenham desempenho similar ao aos seres humanos. O termo foi criado, em 1956, por John McCarthy, então engenheiro do MIT (Massachusetts Institute of Technology).
  • Hipertexto - Segundo Heim(1993), hipertexto é um modo de interagir com textos e não só uma ferramenta como os processadores de textos. Por sua característica, o usuário interliga informações intuitivamente, associativamente. Através de saltos - que marcam o movimento do hipertexto - o leitor assume um papel ativo, sendo ao mesmo tempo co-autor. O hipertexto possibilita novas formas de ler e escrever, um estilo não linear e associativo, onde a noção de texto primeiro, segundo, original e referência cai por terra. Para Lévy (1993) o hipertexto é um conjunto de nós ligados por conexões. Um conjunto de nós ligados por conexões. Os nós podem ser palavras, páginas, imagens, gráficos , sequências sonoras, documentos complexos que podem eles mesmos ser hipertexto.
  • Virtualidade - Lévy (1996) denomina virtualidade como um “complexo problemático, nó de tendências ou de forças que acompanha uma situação, um acontecimento, um objeto ou uma entidade qualquer”. Com o desenvolvimento das comunicações computadorizadas em rede, se popularizaram os termos "virtual" e "virtualidade". Popularmente, chama-se "virtual" tudo aquilo que diz respeito às comunicações via Internet.

Também dedicamos um tempo da aula à preparação dos seminários. A minha equipe decidiu que todos os componentes deveriam estudar artigos e textos que tratem do impressos na educação e na próxima segunda-feira iremos mais uma vez nos reunir para definir exatamente qual caminho seguir em nossa apresentação. Começamos também a pensar no tema do nosso artigo (que será individual).



HEIM, Knut M. Coreferentiality: structure and context in Proverbs 10:1-5." Journal of Translation and Textlinguistics, 1993.

LEVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência. Trad. Carlos Irineu da Costa. 34.ed. São Paulo, 1993.

__________. O que é o Virtual? 34.ed. São Paulo, 1996.

Aula - dia 15/10

Por conta de um probleminha de comunicação, grande parte da turma pensou que não haveria aula. Um e-mail foi enviado pela professora atestando que aconteceria a aula, mas nem todos o viram a tempo (este foi o meu caso). Mas, apesar de não estar presente, pude saber através dos colegas que foram à aula o que ocorreu neste dia.

Nesta aula os colegas, junto com a professora continuaram a discutir o conceito dos temas propostos na aula anterior. Continuarei abaixo explanando a minha pesquisa sobre estes temas.

  • Interatividade - Pode ser definida com "co-autoria". Está na disposição ou predisposição para mais interação. Não é apenas um ato de troca, nem se limita à interação digital. Lemos (2000 apud BONILLA), compreende a interatividade como um caso específico de interação - a interatividade digital - ou seja, um tipo de relação tecno-social, um diálogo entre homem e máquina. Por sua vez, Lévy (1999) a interatividade não se limitaàs tecnologias digitais. o que caracteriza a interatividade é a possibilidade de transformar os envolvidos na comunicação, ao mesmo tempo, em emissores e receptores da mensagem.
  • Interface - Segundo Lévy (1999), interface é a "... superfície de contato, de tradução, de articulação entre dois espaços, duas espécies, duas ordens de realidade diferentes". É a fronteira que define a forma de comunicação entre duas entidades. Ela pode promover um serviço de tradução para entidades que não falam a mesma linguagem, como no caso de humanos e computadores.
  • Simulação - Consiste em empregar técnicas matemáticas em computadores com o propósito de imitar um processo ou operação do mundo real. Para ser realizada uma simulação, é necessário construir um modelo computacional que corresponda à situação real que se deseja simular.
  • Rede - Uma rede é uma quantidade de pontos interligados por relações que podem ser de vários tipos. Segundo Nohria & Ecc (1992), "O uso mais geral para o termo [rede] é para uma estrutura de laços entre os actores de um sistema social. Estes actores podem ser papéis, indivíduos, organizações, sectores ou estados-nação. Os seus laços podem basear-se na conversação, afecto, amizade, parentesco, autoridade, troca económica, troca de informação ou qualquer outra coisa que constitua a base de uma relação."

LEMOS, André. Anjos Interativos e Retribalização do Mundo. Sobre interatividade e interafaces digitais. [on line] Disponível: http://www.facom.ufba.br/pesq/cyber/lemos/interac.html. [Capturado em 29 de abril de 2000]

LÉVY, Pierre. Cibercultura. Trad. Carlos Irineu da Costa. São Paulo: Ed. 34, 1999.

NOHRIA, Nitin, ECCLES, Robert G. Networks and Organizations: Structure, Form, and Action, Boston: Harvard Business School Press, 1992.

Aula - dia 08/10

Esta aula iniciou com alguns encaminhamentos que irão nos auxiliar na preparação doos seminários. Em seguida a turma trabalhou com o levantamento e pesquisa do conceito de cibercultura, e alguns outros conceitos que cercam essa temática, tais como: Interatividade, interface, simulação, inteligência artificial, rede, hipertexto, digital, virtualidade, inteligência coletiva, dentre outros.

Estes conceitos foram divididos entre a turma e eu fiquei responsável por estudar e explicar o conceito de "Digital", o qual farei uma breve explanação em seguida, assim como os demais conceitos.

Conceitos:

  • Cibercultura - Cibercultura é o novo estilo de vida que está sendo criado ao redor da informática e da Internet. Seu objetivo principal é captar e fidelizar a nova geração de consumidores: "A geração digital", um coletivo que se identifica abertamente com a tecnologia e que criou uma nova cultura em torno dela. Segundo Lévy (1999), cibercultura “Não é a cultura dos fanáticos da Internet, é uma transformação profunda da noção mesma de cultura”.
  • Digital - É oposto ao analógico, um sistema que utiliza a forma binária (aquela que usa combinação dos números binários 1 e 0 alternadamente). É uma tradução em dígitos do mundo analógico (que é como os nossos sentidos percebem o mundo). O digital varia entre dois estados diferentes, mas não é uma escala contínua. Por exemplo, um interruptor de luz, que pode estar ligado ou desligado, mas não um pouco ligado ou um pouco desligado.

LÉVY, Pierre. Cibercultura (trad. Carlos Irineu da Costa). São Paulo: Editora 34, 1999.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Dia 01/10/07

Nesta aula nós apresentamos os produtos de multimídia. A minha equipe está responsável pela Cartilha e foi apresentado à professora uma versão ainda provisória, necessitando de alguns aperfeiçoamentos no conteúdo e na estética do trabalho.

Discutimos sobre os processos de produção, as aprendizagens obtidas, as potencialidades para a formação de professores e para o a aprendizagens dos nossos futuros alunos.

A professora fez uma avaliação dos trabalhos e encaminhamentos para melhorias e publicação na página de metareciclagem.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Aula - dia 27/09




Tema da aula: Inclusão Digital

  • Exploração do material disponível no moodle (módulo 2) sobre o tema previsto.
  • Debate sobre o tema com base no material acessado e em explanação da professora com slides.

* Alfabetização digital - capacidade de manuseio das máquinas digitais; sitematização de um código.
* Inclusão Digital - Acesso? Treinamento? formação?

"Inclusão Digital" é a denominação dada, genericamente, aos esforços de fazer com as populações das sociedades contemporâneas - cujas estruturas e funcionamento estão sendo significativamente alteradas pelas tecnologias de informação e de comunicação - possam:

- obter os conhecimentos necessários para utilizar com um mínimo de proficiência os recursos de tecnologia de informação e de comunicação existentes
- dispor de acesso físico regular a esses recursos.

Fonte: Governo Eletrônico Brasileiro e Projeto Sampa


* Alfabetização digital = Inclusão digital???

Projetos de Inclusão Digital

- Telecentros - http://www.telecentros.sp.gov.br
- Infocentros - http://www.identidadedigital.ba.gov.br
- Sampa.org - http://www.sampa.org
- Tabuleiro Digital - http://www.tabuleiro.faced.ufba.br
- Lidec - http://www.lidec.futuro.usp.br/index.php
- Estação Digital - http://www.fbb.org.br/estacaodigital/pages/publico/index.jsp


* Produção multimídia dos grupos

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Aula de 17/09

Tema da aula de hoje: Software Livre
  • Exploração do material disponível no módulo 2 - moodle (vídeos, fóruns, textos...);
  • Debate sobre o tema com base no material acessado e na Cartilha de Software Livre.
  • O que é um software?- Programa de computador que serve para executar uma tarefa específica (ex: editor de textos).
- O software não é físico (monitor, impressora, mouse...) corresponde a qualquer programa de computador, por isso não sofre desgaste ao longo do tempo.

- Os Softwares são os sistemas operacionais (Windows, Linux, Mac OS etc), drivers que controlam o comportamento de alguns hardwares (driver de modem, de impressora, de placa de vídeo etc) e todos os aplicativos utilizados pelos usuários finais, como editores de texto (Winword, Notepad, Gedit, OpenOffice.org Writer), planilhas eletrônicas (Excel, OpenOffice.org Impress, Gnumeric), navegadores internet (Mozilla, Internet Explorer, Opera), processadores de imagem (Gimp, Paint, CorelDraw, Adobe PhotoPaint), dentre outros.

- O Software pode ser duplicado e armazenado em disquetes, cds, discos rídigos (HD). Sua cópia pode ser transportada de um computador para o outro, desde que estejam conectados em rede.

  • Como se produz um software?

- Antes de produzir um programa é necessário se produzir uma linguagem própria, ou uma sequência de códigos que tem uma sintaxe (um sentido que tanto o computador compreende quanto o homem).

- Código fonte: programa numa linguagem iinteligível ao homem e ao computador.

- Compilação: É feita por um outro programa que traduz o código numa sequência de outros códigos apenas compreensível pelo computador (código binário - 0 e 1). Esse código que executa qualquer tarefa.


  • Porque o software livre é mais seguro?

- Software Proprietário: Só disponibiliza o código binário, e portanto não podemos compreender o que o programa faz. O homem não compreende o processo de como ele foi construído. Ele não disponibiliza o cógigo-fonte.

- Software Livre: Disponibiliza tanto o código binário quanto o código fonte, e por isso o homem consegue compreender o seu processamente e ainda modificá-lo.

O Software livre é considerado mais seguro porque nele podemos conhecer todas as execuções que serão feitas com as nossa tarefas feitas num determinado programa, enquanto que no software proprietário não conhecemos o que será feito a partir das nossas tarefas.

  • Quais as vantagens do Software Livre?

- O programa não fica sob a patente dos desenvolvedores e por isso não é necessário pagar licença para utilização e modificação deste, por isso, os recursos se concentram no próprio país.

- Incentiva o desenvolvimento da tecnologia nacional.

- Fica livre da pirataria

- Interage e comunica soluções com a comunidade, seja física ou virtual.

- Lutar contra o monopólio de grandes corporações que buscam se apropriar do conhecimento intelectual coletivo.


segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Aula dia 10/09/07

Hoje iniciamos a aula com a oficina introdutória para a produção da cartilha com Moisés Gwannael. Utilizamos o Inkscape (programa de edição de imagem).

Logo depois atualizamos as noticias no Moodle sobre o andamento do trabalho, no nosso caso sobre a produção da cartilha.

Em seguida a professora Bonilla e o colega Washington nos auxiliaram com a oficina de Edição de página web no Twiki.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Aula dia 03/09/07

Oi gente,

Hoje nós tivemos na aula 2 oficinas introdutórias para a produção multimídia das equipes:

  • Audacity - com Moisés Gwannael
Audacity é um programa de edição de som.

Extensões possíveis:
> .ogg
> .wav
> .mp3
> .aup

Cabos:
> Rosa - entrada de som
> Verde - saída de som

  • Kino - com Tiago Figueiredo

Kino - é um programa de edição de video.


segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Aula 27.08


TEMA: A RELAÇÃO COM O SABER

Texto Basico 1: LÉVY, Pierre. Cibercultura . São Paulo: Ed. 34, 1999 (cap. X e XI)
Texto Básico 2:
Analógico X Digital
______________________


Analógico X Digital:
  • Analógico - Grandezas contínuas (só permitem correr) Representação do real externo.
  • Digital - Grandezas discretas (permitam saltar).
Ex. Para editar uma filmagem analógica você precisa filmar e imendar os pedaços. Na edição de um filme digital você pode trabalhar com uma informação pontual e com isso fazer simulações (pode mudar as cores dos olhos, fazer montagens, incluir textos, musicas...). Assim como nas fotos analógicas você não pode alterar nada, enquanto que nas fotos digitais você pode fazer diversas alterações.

  • Em parte a Educação à Distância (EAD) atente à demanda da necessidade das pessoas estudarem ao longo da vida e à demanda do aligeiramento do estudo. Mas, por outro lado, muitos cursos de EAD não têm aplicado corretamente os recursos disponíveis e necessários para esse tipo de educação.
  • Visões da tecnologia:
  1. Apocalíptica - apresenta os malefícios da tecnologia.
  2. Integrada - apresenta os benefícios da tecnologia.
  • Multirreferencialidade: Adotar a idéia de que os grandes marcos referenciais da humanidade podem ser atrelados para o desenvolvimento do conhecimento. (Religião > Ciência > Filosofia > Arte)

Aula 27.08

TEMA: A RELAÇÃO COM O SABER Texto Basico 1: LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999 (cap. X e XI) texto básico 2: Analógico X Digital
______________________


Analógico X Digital

  • Analógico - Grandezas contínuas (só permitem correr) Representação do real externo.
  • Digital - Grandezas discretas (permitam saltar).

Ex. Para editar uma filmagem analógica você precisa filmar e imendar os pedaços. Na edição de um filme digital você pode trabalhar com uma informação pontual e com isso fazer simulações (pode mudar as cores dos olhos, fazer montagens, incluir textos, musicas...). Assim como nas fotos analógicas você não pode alterar nada, enquanto que nas fotos digitais você pode fazer diversas alterações.


  • Em parte a Educação à Distância (EAD) atente à demanda da necessidade das pessoas estudarem ao longo da vida e à demanda do aligeiramento do estudo. Mas, por outro lado, muitos cursos de EAD não têm aplicado corretamente os recursos disponíveis e necessários para esse tipo de educação.

  • Visões da tecnologia:
    1. Apocalíptica - apresenta os malefícios da tecnologia.
    2. Integrada - apresenta os benefícios da tecnologia.

Arte com Metareciclagem


Oi pessoal,

Estou trabalhando na equipe de Impressos e o nosso tema central é Arte com Metareciclagem.

O que é isso?

Metareciclagem é uma rede auto-organizada que propõe a desconstrução da tecnologia para a transformação social.
Metareciclagem é principalmente uma idéia sobre a reapropriação de tecnologia objetivando a transformação social.

Algumas fotos:

  • http://ecommunita.com/comunidade/files/images/d263.preview.jpg
  • http://ecommunita.com/comunidade/files/images/ce86.preview.jpg
  • http://ecommunita.com/comunidade/files/images/3588.preview.jpg
  • http://ecommunita.com/comunidade/files/images/d31e.preview.jpg

Equipe de trabalho:

  • Caisa
  • Elma (líder)
  • Glaucia
  • Valdete
  • Carla
  • Sally

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

Aula dia 20/08/07

Oi oi!

Esta semana lemos o texto Cibercultura de Pierre Levy, o que nos abriu o caminho para o estudo desta semana. A aula hj foi bem interssante, o tema central foi: A nova relação com o saber. O tema central da aula de hoje foi: A nova relação com o saber.

Assistimos a um vídeo da Entrevista com Michel Serres - Programa Roda Viva - TV Cultura e confrontando-o com o texto acima citado discutimos alguns pontos interssantes como:


  • O caldeirão de raças, ou a genealogia múltipla que temos no Brasil é muito mais positivo do que negativa, uma vez que resulta numa sociedade mais diversa e completa, apesar de tantos graves problemas que aqui existem.

  • O entrevistado conta uma experiência da sua infância e relata que era canhoto, mas a sua professora e seus pais o obrigavam a escrever com a mão direita. Ele disse q em nada considera esta experiência negativa, porque a partir disso ele tornou-se mais completo, porque agora tem habilidade tanto com a mão direita quanto com a esquerda. É interessante buscarmos a percepção do sr múltiplo que existe em cada um de nós.

  • Michel Serres fez uma afirmação polêmica dizendo que o Brasil tem uma visão mais avançada e futurista do que os EUA. Isto porque o Brasil tem grande potencial para achar soluções para os seus problemas (potencial criativo), enquanto que o EUA estão permanentemente fechados em guetos.

ex.: As produções mais criativas e inteligentes no campo da música e da literatura no Brasil foi no período da Ditadura Militar onde as coisas eram muito sensuradas. Hoje que as coisas são muito livres a qualidade caiu consideravelmente.

  • A educação precisa ser "mestiça, múltipla" para que se torne a soilução para os problemas sociais - a educação precisa ser eficaz em todas as todas as faixas etárias e em todas as esferas da sociedade, não só na ecola, mas também na família, na igreja... (EDUCAÇÃO PERMANENTE)

  • O professor ajuda na orientação do aluno frente ao "TURBILHÃO DE CONHECIMENTOS". O professor deve ser um animador, mas não no sentido de "colorir, enfeitar" a aula, mas no sentido de que ele deve despertar e incentivar a busca do aluno pelo conhecimento.

Conversaremos em breve... até logo!

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Aula do dia 13/08/2007

Hoje fizemos uma discussão muito interessante acerca do uso das tecnologias na educação.
A partir da leitura do texto Desconectados da Revista Veja pudemos fazer algumas reflexões e críticas sobre afirmações do senso comum das quais tentarei trazer algumas:


  • Será que os professores precisam mesmo ser TREINADOS para trabalhar com as tecnologia na sala de aula? Acredito que a expressão correta não deria "treinar", uma vez que esta nos transmite a idéia de repetição/ reprodução de algo que já vem pronto. Poderíamos dizer que os professores precisam ser FORMADOS. Precisam ir além de aprender a lidar com máquinas modernas, precisam apreender a importância das diversidades no universo educacional e valorizar a cultura virtual que os estudantes trazem consigo.
  • As crianças se interessam muito pelo acesso a sites como orkut, blogs, MSN, jogos... Será que estes podem acrescentar algo ao aprendizado e desenvolvimento destas crianças? Por outro lado, será que o "bom uso" do computador se restringe a fazer pesquisas e trabalhos acadêmicos? Acredito que as crianças podem aprender muita coisa legal a partir desses sites que tanto gostam, podem desenvolver muitas habilidades também. Elas precisam ser advertidas sobre os perigos que existem no universo virtual, mas não podem ser excluídas deste mundo que tanto as atrai. Muito pelo contrário, a escola poderia se tornar muito mais interessante se fosse bem preparada para para a utilização destes recursos. A escola poderia escolher acompanhar as novas configurações da contemporaneidade.
  • A nova forma de linguagem e de escrita que se forma na internet é errada? Ex: vc, pq mt... É óbvio que esta é uma nova forma de se comunicar, uma forma diferente da comunicação formal, mas isso não a torna "errada". As pessoas, principalmente as crianças precisam saber onde utilizar cada forma de comunicação.
  • Estamos vivendo uma época em que as crianças buscas fazer, buscam interagir, buscam conhecer as coisas mais a fundo, e isso é muito bom, porque elas podem ser mais participantes e com isso aprender muito mais e contribuir muito mais com os colegas. É legas que as nossas crianças gostem de "fazer arte" no computador
  • Os professores são menos conhecedores dessa cultura virtual do que os alunos, e isso muitas vezes os assusta. É necessário humildade por parte dos docente e boa vontade para compartilhar conhecimentos.

Após toda essa discussão prosseguimos assistindo e comentando alguns vídeos no Youtube com as seguintes títulos: Pós-modernidade, Multiculturalismo e Globalização e Mestrado da vida.

A Aula foi muito produtiva e me deixou com gostinho de "quero mais", rsrrs. Minha cabeça ficou cheia de idéias.

Aqui estão as bibliografias dos textos utilizados para enriquecer esta aula:

Problematização: ANTUNES, Camila. Desconectados. Revista Veja. Edição 2020, 8 ago. 2007.

BONILLA, Maria Helena. A práxis pedagógica presente e futura e os conceitos de verdade e realidade frente às crises do conhecimento científico no século XX. In: PRETTO, Nelson De Luca. Tecnologias e novas educações. Salvador : EDUFBA, 2005. p. 70-81

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. Cap. 10.


Apresentação

Olá!

Sou estudante de Pedagogia da Universidade Federal da Bahia e estou cursando uma disciplina que aborda as relações entre as novas tecnologias e a educação (Prof. Maria Helena Bonilla). Neste espaço poderei dividir com todos os meus colegas e pessoas que se interessem por este tema a minha visão a partir das discussões acontecidas em sala de aula.

Seja bem-vindo!
Contribua também, a sua opinião é muito importante!



"As novas tecnologias da informação e comunicação (TICS) têm um enorme potencial para aumentar os capitais: intelectual, social, político e cultural de uma determinada comunidade. As TICS podem dinamizar o processo de aprendizagem, ajudar a repensar."

(Uira: http://converse.org.br/node/941)